A poesia pesa por sobre os ombros do poeta,
é como um fardo que se leva.
O poeta é então como a formiga, igualzinho as saúvas destruidoras que
cortam, carregam e escavam sem parar.
A diferença são as folhas: as das formigas naturais e as dos poetas artificiais.
A poesia obriga o poeta a esburacar o mundo, cortar rimas e carregar versos estonteantes de tão pesados.
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