sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
As garras
Conjunção carnal,
enlaçamento de pernas.
Abraços e braços,
Olhos,bocas e espermas.
Transar em transe,
no delírio quente.
Língua, suor e amor.
em prazer vivente.
Deitar em simbiose,
de corpos a arder.
Sabor sumo e cheiro,
Da cama a ferver.
Sentir o toque,
da pele a tara.
Passar a mão,
E pela costas a garra.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Madrugada
Não é noite nem é dia.
Tampouco é manhã.
É a alegria do escuro pensando ser claro,
é o fingimento do claro se achando escuro.
É a despedida da lua,
a posse do sol,
o espalhamento de azul turquesa.
Depois da meia noite e antes das cinco da madrugada.
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