quarta-feira, 20 de abril de 2011

A flor Cadáver


A flor cadáver em eterna decomposição,
Não-humana.
Não-natural.
Não-artificial.
Nazista em sua constituição.

A flor cadáver em prospéra deformação,
costruando a carne.
misturando o polén.
preservando-se em sua espécie.
Totalitária em sua composição.

A flor cadáver em morte vivida,
Em morte embebida.
em morte lida.
Em morte servida.
Em morte contida, pois sem morte não seria uma flor cadáver.

sábado, 16 de abril de 2011

Fortaleza e o mar

Fortaleza resumida em ares de européia pretendida.
Fortaleza que dava as costas para o mar e hoje o abraça de frente.
Como pode Fortaleza nascer em mar e renegar o pai?
No sertão voltada para o interior acreditada.
Rasgar agora a coluna da hora de badaladas vaiadas.
Maritimidade concebida passa, vertical no litoral antes escondido.
Ao olhar horizontal que gera as ondas da dinâmica...

domingo, 3 de abril de 2011

O caos

  Concentrar , tamanha força.
 No que é , apenas pensamento
dialético ao próprio opositor,
 Neutro,
 incerto,
vivo e impulsionador.

Se organiza de tal forma na palavra, observe o que ele faz:
Amor, ramo, mora, Roma, Omar. Tudo brincável , se refaz.

Como pode me estabelecer
 a ordem ,se dele ela provém.
A ordem que tanto falam
 não protege ninguém.