Na cisão da terra seca,
na secura do sertão.
De rachadura oca,
de poeira, sol e chão.
Em meio ao mar de espinhos,
forcar, forceja e empurra seu nascimento.
Sozinho no escuro envolto em lençol fraternal e quente.
O rio tenta e tenta em vão sair.
É um fio d'água , é nascente.
Como nascer o rio?
E lá vem a chuva e rio finalmente nasce do abismo de pedra e areia.
E o rio cresce , e o rio morre.
E o rio nasce , e o rio cresce, e o rio morre.
E o o rio nasce...
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Tempo
O tempo passa
o tempo todo.
O tempo faz passar,
compassar o relógio.
Tempo muito tempo,
pouco , pouco tempo.
Sem tempo a perder.
Tempo de chuva.
Tempo assim,
Conservar o minuto
dividi-lo em frações.
E o tempo temporada e tempestade
o tempo todo.
o tempo todo.
O tempo faz passar,
compassar o relógio.
Tempo muito tempo,
pouco , pouco tempo.
Sem tempo a perder.
Tempo de chuva.
Tempo assim,
Conservar o minuto
dividi-lo em frações.
E o tempo temporada e tempestade
o tempo todo.
sábado, 6 de agosto de 2011
Poemas descri-narrativos de conotação neuroemocional
Garrafa
Areia , fogo , vidro
assim.
Sopro , molde , contorno,
frio , fornalha e fim.
Encontro
Sombra , pó , espelho , gloss, rímel, lapis azul turquesa, linha dos olhos , perfume.
sobrancelhas, delineador.
Blush , batom e brilho labial.
Nove horas,'' tlim,tlim.tlim...''
A campanhia.
Ele,
Flores , jasmins,
bombons de Chocolates.
A porta e o beijo.
Sexualidade
Beijo,
lua , noite,
motel.
Quarto 470,
rua Azul marinho,
Fortaleza- Ceará .
Identidades,
os dois homens , maiores de dezoito, entrada permitida,
a entrega ,
a camisinha,
o resto,
o todo e o sexo.
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