http://arteporparte.blogspot.com.br/2008/08/perfil-de-mulher.html
Se sou como porta,
me encontro fechado.
Só me abro por chave,
e me tranco com cadeado.
Também sou grade,
coluna de metal e nervos de aço.
E sou arame,
e firo,
e rasgo,
e sangro a pele.
Áspero e austero,
significativo de mim mesmo e só.
Porém se me encontrar desarmado e sem balas
ou pólvora.
Eu brinco,
e divirto,
e amo,
e acariciou.
E cama aos dois eu receito.
Por outro lado , não me firas ou me machuque.
Sou delicadeza,
beleza e elegância. Mas se me sangram,
eu aleijo ou mato , por que sou mesmo assim
de fato.
domingo, 18 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
O vento
O vento varia a mim;
varia os olhos;
varia as bocas;
tudo enfim.
E a minha vida se enchia:
de mim;
de olhares;
de beijos.
O vento varia o nada;
varia o tempo;
varia tudo.
E tudo assim.
E a minha vida cada vez mais:
sem nada;
sem tempo;
Sem tudo;
Se encheu de mim.
varia os olhos;
varia as bocas;
tudo enfim.
E a minha vida se enchia:
de mim;
de olhares;
de beijos.
O vento varia o nada;
varia o tempo;
varia tudo.
E tudo assim.
E a minha vida cada vez mais:
sem nada;
sem tempo;
Sem tudo;
Se encheu de mim.
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