Na cisão da terra seca,
na secura do sertão.
De rachadura oca,
de poeira, sol e chão.
Em meio ao mar de espinhos,
forcar, forceja e empurra seu nascimento.
Sozinho no escuro envolto em lençol fraternal e quente.
O rio tenta e tenta em vão sair.
É um fio d'água , é nascente.
Como nascer o rio?
E lá vem a chuva e rio finalmente nasce do abismo de pedra e areia.
E o rio cresce , e o rio morre.
E o rio nasce , e o rio cresce, e o rio morre.
E o o rio nasce...
Nenhum comentário:
Postar um comentário