segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Espera

 '' Devagar e sempre '' assim diz o ditado
  Levar consigo a espera é,
  Saber que o mundo significa 
  nunca é chato esta entediado.


 Queria eu , criar um soneto
 Daqueles inovadoramente quadrado.
 Parnasiano e decassílabo.Quisera
 eu ter um dos melhores dons de
 um passado.

 Criar poesias é fácil , basta fazê-las 
 Poeta não é quem escreve e sim
 quem é capaz de saboreá -las .
com frutas e não mastiga-las
como capim.

Voltando ao assunto de meu título
pareço até fugir do assunto,
mas vós digo sem circustância
o subititulo que os desejo.


A espera é contínua em cada
fracassada estrofe , o autor
é sempre paciente com a amada,
sempre complacente como um ator.


Paciência esta que não ouso
vós falar.Não sinto amar
há muito tempo sem querer
eu mesmo te amar...

É quase leve , é quase feitiço
fazer palavras um doce som
desses tristes ouvidos.Mas nem
sei se posso...


Calma ô espera , amiga
dom dos antigos ,antiga.
Se renova posteriormente,
como uma fada ansiosa porém
prudente.


Não me leve me consideração
Sou mente sem sentido.
Sou amor sem coração,
Pois não tenho , amor vivido.


Não conto linhas,me aborrecem !
A magica é não conta-las ,
pois as mesmas são vás,falivéis,
fracas e desaparecem.

Nem mesmo sei em que estrofe
estou , uma mais curta
outra longa é minha subjetividade
louco, pessimista e cheio de vaidade.


Vós me despeço , com a forma culta
errada.
Assim vós entendeis o por quê de
minha espera , sem significado , poesia
dura  quase amarrada.

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