A fonte d'água suspira lágrimas de água .
Água salgada do mar .
Jorrava e jogava ás fúrias e os pingos ao Deus dará .
Os rios finos da serra a cai em mar , o mar revolto e suas águas a balançar.
Os rios finos perenes da chuva , da chuva árida do sertão a se lançar.
As poças d'água a secar.
Secar de sol e de fogo.
E a terra chupando pra dentro a água aguardar.
As gotas da fonte e a sede a matar.
"E por falta d'água perdi meu gado , morreu de sede meu alazão ''.
Os espinhos a soluçar , a polpa funda d'água do sertão no mar .
E o sertão em mar se tornar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário