domingo, 30 de outubro de 2011

Do meu diário - Sobre os olhares , relatos do In-real.


    Dos vários casos que tive, o que sempre me chamou atenção foi o olhar dos meus amantes, amigos , parceiros . - Chame como preferir!
Cada um tinha um olhar diferente, alguns eram sedentos de sexo com loucuras bestiais quase anti-humanas, existiam os brutais , os delicados.
Mas sempre conseguir me desviar dos violentos. Outros olhares eram de pedidos e presentes. 
     Certa vez ganhei uma caixinha de música vermelha , com detalhes dourados em forma de baú. Dentro havia um espelho quadrado e uma luzinha que piscava ao som de uma valsa romântica. Fiquei extasiado com tamanha demonstração de afeto. Porém quando soube das reais intenções de meu presenteador, quebrei a caixa vermelha carmim com um martelo.
     Essa minha tendência destrutiva , deixava alguns excitados. Ainda me lembro de um encontro a noite, ás escondidas em uma das vielas perto de minha casa. Ele abraçou com vontade, me  beijou devagar desabotoando sua calça, me afastei com medo . - Ora, não queria transar ali. Ele me puxou e tentou novamente. Dessa vez me libertei e corri feito um louco, talvez eu fosse mesmo um louco pois depois desse fato comecei a rir.
    O último olhar de que me recordo , foi o que mais marcou essa alma delirante. E para meu mal ainda marca esse coração conflitante. Era um olhar calmo, caloroso , carinhoso  e que me trazia segurança e serenidade. Era tudo o que qualquer um quer , não sei o que ele me dizia ou que queria que eu entendesse. Provavelmente eu o amo ou o amava, preciso que ele me diga isso.

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